O circuito de Zandvoort está a preparar-se para receber a Fórmula 1 três décadas e meia depois em 2020. O traçado vai ter de passar por obras, a cargo da Dromo, para se adaptar aos padrões actuais. Alguns elementos mudarão, mas outros permanecerão intactos como as escapatórias em gravilha. Essa solução deixa os responsáveis pela empreitada confiantes em não existirem problemas de segurança e foi também um pedido das partes envolvidas.
Pilotos e adeptos já expressaram receios sobre a eventual eliminação das escapatórias em gravilha – que castigam de forma mais dura erros numa pista estreita e de alta velocidade. No entanto, o proprietário da Dromo, Jarno Zaffelli, afastou esses receios ao afirmar taxativamente ao RaceFans.net:
– Vamos manter a gravilha. Este foi um dos pedidos de todas as partes. A FOM pediu por causa da história da pista. Os proprietários [de Zandvoort] pediram. E como sabem nós estamos mais do que felizes por ter gravilha em vez de asfalto se pensarmos que não é necessário”.
O responsável afirmou também que a pista será muito desafiante e assegurou que não há o perigo de monolugares pararem nas barreiras em despistes: “Tem dunas, escapatórias que são únicas no mundo. Portanto é muito difícil chegar às barreiras em vários sítios porque são demasiado inclinados. Portanto, será um desafio imenso”.
O início das obras em Zandvoort está previsto em Novembro, antecipando-se a conclusão para o mês de Março do próximo ano – bem a tempo do GP da Holanda, cuja data ainda não se conhece oficialmente mas tem sido apontada ao início de Maio.