Mesmo antes da pandemia, a McLaren tinha consumado a troca para as unidades motrizes Mercedes na Fórmula 1 este ano. Sem ser possível voltar atrás, acaba por ter de fazer a mudança numa época pouco ou nada favorável para tal com o desenvolvimento dos monolugares limitados e apenas três dias de testes de pré-temporada.
O diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, reconheceu que este momento não é nada bom para trocar de fornecedor do conjunto propulsor, ainda que espere ganhos: ‘É provavelmente a situação menos ideal para mudar de unidades motrizes. Primeiro, a redução de testes não é ideal, e depois o sistema de tokens, embora pensemos que daremos um passo em frente com a unidade motriz Mercedes, isso vem na forma de perder os nossos tokens para desenvolver outras áreas do carro. Por isso teria sido melhor se não existisse o sistema de tokens e fossem as nossas habituais duas semanas de testes’.
O dirigente salientou, depois, o trabalho de colaboração que tem existido com a Mercedes: ‘Dito isto, o trabalho que tem sido feito com a Mercedes, eles têm sido excelentes. A nossa equipa está muito feliz com a colaboração, comunicação e com a abordagem centrada no cliente da Mercedes’.