Com a crise provocada pela pandemia crescem os receios de que as estruturas mais frágeis do ponto de vista financeiro não aguentem na Fórmula 1. Günther Steiner, chefe de equipa da Haas, admitiu que essa é uma questão que se coloca, mas prefere ver as oportunidades para tornar a categoria rainha mais forte.
O responsável declarou que mesmo os problemas criam oportunidades, e este não é excepção: ‘A questão da existência levanta-se. Mas penso que se tem sempre de lidar com os problemas com optimismo. Por outro lado, um problema também cria novas oportunidades. Se todos trabalharmos juntos, juntando as dez equipas, talvez possamos sair desta situação ainda melhores. Para o desporto e para todos os nossos funcionários’.
Questionado pela publicação Auto Motor und Sport sobre se a redução do tecto orçamental é uma ideia, Steiner respondeu que, de facto, os cortes são um assunto a ter em conta para o bem de todos:
– Exactamente. Vê-se onde se pode poupar dinheiro. Temos uma situação que não podemos mudar. Temos de lidar com ela realisticamente. Temos menos dinheiro, mas todos queremos ficar no negócio. Temos de concordar com cortes que talvez tornem o desporto mais interessante no futuro. Que todos fiquemos mais próximos. Não devemos ver o lado negativo, devemos ver o lado positivo. Creio que o primeiro objectivo de todos é que todas as dez equipas comecem em Melbourne no ano que vem’.