A Fórmula E está a trabalhar como pode para salvar o que for possível da temporada de 2019/2020, abruptamente interrompida devido à pandemia da Covid-19. Há soluções pensadas para reatar a actividade quando existir ‘luz verde’, incluindo abandonar os centros citadinos como palco das provas.
De momento, o presidente da Fórmula E, Alejandro Agag, conta existir abertura a partir de Julho fazendo mais seis ou sete provas – mas em traçados permanentes: ‘De acordo com o que vemos e com o que nos dizem, devemos ter uma melhoria em Maio. Com uma abertura lenta em Junho e depois algum espaço para respirar em Julho. Mantemos Berlim no calendário como sinal de esperança. E depois pensamos fazer seis ou sete provas, mas indo a circuitos permanentes em vez das habituais cidades’.
O dirigente espanhol explicou os motivos de não ser viável realizar provas urbanas no período pós-pandemia: ‘Para montar pistas em estradas é preciso tempo. Os organizadores e autoridades locais não podem ser deixadas em suspenso tanto tempo. Tudo pode ser feito atempadamente em circuitos permanentes. E então estamos a trabalhar em algumas soluções, o mais perto possível das grandes cidades’.