Mike Rockenfeller levou de vencida na segunda corrida do DTM em Zandvoort, marcada por uma grande polémica já depois da conclusão da prova. Marco Wittmann (BMW) ganhou em pista e subiu ao pódio, mas horas mais tarde foi desclassificado por motivos técnicos.
No arranque existiram alguns movimentos, com Wittmann a superar Timo Glock (BMW) para ascender à primeira posição, enquanto o terceiro na grelha, Maxime Martin (BMW), ficou parado e caiu na classificação. Jamie Green (Audi) aproveitou para assumir o terceiro posto, enquanto Maro Engel (Mercedes) subiu de décimo a quarto ainda na primeira volta.
Logo no fim da volta inaugural houve quatro pilotos a parar nas boxes: os BMW de Augusto Farfus e Bruno Spengler e os Mercedes de Lucas Auer e Paul di Resta. Pouco depois, a meio da segunda volta, Green perdeu várias posições devido a um erro de pilotagem e também optou por fazer a sua troca de pneus obrigatória. O britânico viria a envolver-se num incidente com Robert Wickens na quarta volta. Ambos continuaram, mas o canadiano com danos no seu carro.
No topo da classificação não existiram grandes mexidas, sendo apenas de destacar que Loïc Duval (Audi) e Edoardo Mortara (Mercedes) passaram pelas duas primeiras posições a meio da prova numa altura em que eram os únicos que ainda não tinham passado pelas boxes. O italiano viria a ter a sua prova comprometida devido a um furo e ainda a uma penalização de cinco segundos cumprida aquando da troca de pneus.
Já depois da troca de pneus, Wittmann seguia no comando com Rockenfeller a reduzir a distância entre ambos. Quando Duval parou os dois ficaram separados por três décimos nas duas posições cimeiras. O francês regressou à pista em terceiro, tirando partido do facto de Mattias Ekström (Audi) ter um ritmo lento ‘sustendo’ o pelotão atrás de si.
Até final, Wittmann conseguiu aguentar a pressão de Rockenfeller e Duval cortou a meta em terceiro já a cerca de 17 segundos dos dois rivais que terminaram à sua frente. Seguiu-se Ekström, que na última volta aguentou um forte ataque de Gary Paffett e Nico Müller. Este último, por seu turno, levou a melhor sobre Paffett na disputa pelo quinto posto.
No entanto, a corrida não estava decidida. Já depois do fim da prova, os comissários anunciaram a desclassificação de Wittmann devido a um aspecto técnico. Em causa está o facto de os comissários não terem conseguido retirar 1kg de combustível para ser testado no parque fechado durante as verificações, o que infringe os regulamentos do campeonato.
Assim, Rockenfeller herdou o triunfo do compatriota da BMW, liderando o domínio da Audi nos quatro primeiros lugares: Rockenfeller ficou na frente de Duval, Ekström, Müller e Paffet, que foi o melhor homem da Mercedes. Já o melhor BMW foi o de Maxime Martin, em sexto.
Nas contas do campeonato, Ekström recuperou a dianteira e tem agora 14 pontos de vantagem para René Rast (Audi), que foi forçado a abandonar ao cabo de dez voltas devido a danos resultantes e um incidente no decurso da nona volta.
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