Já há campeão nacional de ralis. Ricardo Teodósio conquistou o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) deste ano com o segundo lugar no Rali Casinos do Algarve, que terminou com triunfo de Bruno Magalhães. A vitória deste conta não só para o CPR como também para o Troféu Europeu de Ralis (ERT).
Esta tarde, na super-especial de Portimão que encerrou o rali, Teodósio (ARC Sport/Skoda) só tinha de garantir que chegaria ao fim, o que fez sem grandes percalços. Com o quinto registo, ainda perdeu algum tempo para o quarto do troço, Magalhães (Team Hyundai Portugal), que venceu o rali com 16,1s de avanço.
Quem também fez uma boa prestação foi Alexandre Camacho, com o madeirense do Skoda a vencer mesmo a PEC 10 com 1,3s de avanço para Armindo Araújo. Desta maneira, selou o terceiro lugar final 5,5s na frente do tirsense. Com Magalhães em quarto da especial, o lote dos cinco primeiros da mesma foi completado por Pedro Paixão (Skoda), ele que também esteve em bom plano.
No que concerne às duas rodas motrizes, João Marcelino (Renault) fez uma prestação dominadora confirmando o seu ritmo com o melhor tempo da PEC 10. Desta forma, terminou com 1m52,9s de avanço face a Rafael Cardeira (Renault).
O resumo do rali
José Pedro Fontes (Citroën Vodafone Team) entrou forte no Rali Casinos do Algarve, vencendo as três primeiras classificativas. Só cedeu na PEC 4 perante Magalhães, que daí em diante foi sempre líder e, mesmo sem uma vantagem substancialmente grande, nunca cedeu à pressão vencendo ainda dois troços. Na super-especial de Lagos, Teodósio chegou ao segundo posto em que terminou, ele que fez uma prova de controlo, sem necessidade de arriscar para selar o título.
Camacho, numa rara aparição nas provas continentais, deu boa conta de si e fez um rali constante entre os cinco primeiros acabando em terceiro – lugar ao qual chegou depois do abandono de Fontes na PEC 7 devido a despiste, num desfecho inglório ao quarto dos candidatos ao título antes desta última ronda do ano.
Em quarto terminou Araújo, que na ronda da ‘passagem de testemunho’ enquanto campeão esteve sempre longe da luta pelas posições cimeiras. Ainda visou o pódio absoluto, mas falhou o terceiro posto por 5,5s. O top cinco foi completado por Almeida (Skoda), ele que também esteve consistente em torno desta zona da classificação.
Pedro Meireles (Volkswagen) terminou o dia de sexta-feira na luta pelos cinco primeiros lugares. Contudo, o então sexto classificado foi forçado a abandonar prematuramente antes do início de sábado por ter sentido uma indisposição durante a noite que o levou ao hospital.
Nas contas finais, Teodósio terminou o CPR com 160,94 pontos para ser campeão com 14,56 pontos de avanço face a Magalhães, vice-campeão no ano de regresso ao CPR. Araújo concluiu em terceiro, enquanto Fontes foi o quarto no fim da época. Este último fez o seu pior resultado aqui, pelo que é o descartado e mantém a pontuação que tinha antes. Almeida chegou ao quinto posto final ultrapassando o ausente Miguel Barbosa.
Em duas rodas motrizes, Marcelino foi de forma constante o mais forte e cedo ganhou uma margem considerável face a Cardeira. De resto, só teve de gerir o seu avanço ao longo deste sábado para garantir a vitória com um intervalo de 1m52,9s. O já campeão Gil Antunes esteve ausente, sendo a única novidade na classificação final do campeonato de duas rodas motrizes o facto de Cardeira ter alcançado o quinto lugar por troca com Paulo Neto.
Top dez final:
