Faltam menos de duas semanas para que as regras de Fórmula 1 para 2021 sejam definidas, o que tem de ser feito até ao dia 31 deste mês. E as mudanças na aerodinâmica deverão acabar por ser bem menores do que era inicialmente antecipado, perante os receios de algumas equipas em existir pouca margem de manobra para inovar.
Escreve o site RaceFans.net que os regulamentos só vão ter pequenas alterações. Ferrari, Haas, Mercedes, Racing Point, Red Bull e Toro Rosso opuseram-se quanto até que ponto cada monolugar poderia tornar-se padronizado. Alguns dos pedidos das equipas foram atendidos, mas apenas em aspectos que se acredita não comprometerem o trabalho feito para mitigar o efeito negativo da turbulência de um monolugar para o que o persegue.
Também no campo da aerodinâmica, as equipas concordaram ontem em Paris num aumento do tamanho das extremidades das asas dianteiras, numa alteração feita a pensar essencialmente em espaço para patrocinadores. As formações também terão recusado a padronização de sistemas de travões, além de se terem debruçado acerca de um eventual congelamento do desenvolvimento das unidades motrizes para reduzir custos.
Por outro lado, terá sido debatida a sugestão de adiar as mudanças regulamentares de fundo para 2022 e assim encontrar mais tempo para as aprimorar. No entanto, essa opção não terá reunido muito consenso. De recordar que com as futuras regras, a Liberty Media e a FIA pretendem chegar a monolugares com os quais seja mais fácil haver lutas directas e ultrapassagens.