A Liberty Media reportou prejuízos no terceiro trimestre deste ano nas operações da Fórmula 1, num total de 104 milhões de dólares nesse período. As receitas caíram 36 milhões de dólares face ao período homólogo do ano passado, mesmo havendo mais três corridas realizadas desde então.
A pandemia da Covid-19 está a afetar significativamente um grande espetro de atividades e indústrias por todo o mundo e a F1 não foge à exceção, mesmo com a época de 2020 em andamento. O maior impacto prejudicial até agora foi entre março e junho, único período do ano em que não existiram provas e é normal existirem – nesse trimestre as receitas ficaram-se pelos 24 milhões de dólares.
Com as primeiras dez rondas do ano entre junho e setembro, a F1 melhorou significativamente para uma receita de 597 milhões de dólares, ainda assim a 36 milhões de dólares dos 663 milhões lucrados no mesmo período do ano passado. Contudo, em 2019 houve ganhos de 44 milhões de dólares, ao passo que no terceiro trimestre desde ano registaram-se perdas de 104 milhões de dólares.
Num comunicado, pode ler-se a justificação para os números: ‘As receitas primárias da F1 caíram sobretudo devido às receitas limitadas da promoção das corridas recebidas, já que os adeptos estiveram proibidas em todas as corridas, exceto uma, durante o terceiro trimestre’.
Também houve um decréscimo das receitas vindas das taxas pagas pelos promotores que foram mais baixas, mas isso foi até certo ponto mitigado pela maior quantidade de corridas. Contudo, as receitas das emissoras e dos patrocínios foram mais baixas do que originalmente contratado.