O fim de temporada do Mundial de Resistência (WEC) foi adiado para Novembro devido a todas as alterações necessárias devido à pandemia de coronavírus. A Rebellion anunciou há cerca de dois meses que terminaria a sua participação no campeonato e nos LMP1 nas 24 Horas de Le Mans – agendadas para Junho – mas admite equacionar esses planos. O orçamento determinará o desfecho da época para os helvéticos.
O director-executivo da Rebellion, Calim Bouhadra, adiantou ao site sportscar365.com que o objectivo é disputar as três provas que restam: ‘O facto é que há duas ou três semanas estávamos em posição de disputar as 24 Horas de Le Mans em Junho, e agora tudo mudou, tornou a situação um pouco mais confusa para nós. Mas faremos tudo para disputar as três provas’.
Contudo, o dirigente confirmou que há uma ronda que está em dúvida – a do Bahrein: ‘Para a última prova, para ser honesto, é uma questão de orçamento. Já pagámos muito para estarmos em Sebring. Quando decidiram cancelar Sebring já tínhamos reservado os hotéis e os voos para a equipa e mecânicos, pelo que tivemos muitos custos. O que se está a passar no mundo é de loucos; é uma crise económica. Não sabemos se conseguimos suportar esta última corrida, mas neste momento diria que vamos fazer tudo o que for possível para ter um carro’.
Porém, alinhar com dois carros será mais complicado para a Rebellion, que disputa o título do WEC contra a Toyota: ‘Dois carros é provavelmente mais difícil, mas farei o meu melhor para ter um carro no Bahrein, porque penso que poderemos estar numa posição forte e podemos não só ganhar Le Mans, como também o campeonato. Dependendo do que acontece em Le Mans, a nossa estratégia será tentar fazer acontecer algo para a última prova’, assegurou Bouhadra.