Nas categorias de promoção à Fórmula 1, Esteban Ocon teve Max Verstappen como um dos grandes pilotos. Em 2014 os dois lutaram pelo título de Fórmula 3 Europeia em conjunto com Tom Blomqvist, com Ocon a vencer e o holandês a ficar em terceiro também atrás de Blomqvist.
Porém, a verdade é que em 2015 Verstappen foi uma aposta arriscada – e bem-sucedida – da Toro Rosso para a F1, surpreendendo todos pela sua promoção precoce à categoria rainha. Mais de cinco anos depois, Ocon confessou ao site oficial da F1 que lhe custou ver Verstappen a assinar para rumar ao campeonato:
– Ganhei o título na Fórmula 3, mas o momento duro para mim foi quando o Max assinou um contrato para pilotar na Fórmula 1. Parabéns para ele, mas quando vi a notícia foi difícil engolir. Ele foi terceiro no campeonato; eu tinha ganho e na altura não tinha lugar em nenhuma categoria’.
Depois de ter testado nas GP2 Series, Ocon – que integrava o programa de jovens da Lotus que atravessava dificuldades – lidou com a incerteza depois de uma conquista, o que foi difícil, como recordou: ‘Eu não ia para lado nenhum, então foi um momento muito desafiante. Mas usei isso como motivação. Sabia que tinha de trabalhar no duro e manter-me no topo das categorias júnior se quisesse chegar à Fórmula 1. Era o meu derradeiro objetivo; não necessariamente enfrentar o Max outra vez, mas juntar-me a ele na Fórmula 1’.