Agora, é o GP da Bélgica de Fórmula 1 – e não só – a estar em risco. Apesar de faltarem mais de quatro meses para a prova de Spa-Francorchamps, marcada para 28 a 30 de Agosto, o adiamento é um cenário que paira no ar depois de o governo belga ter proibido eventos com grandes aglomerados de pessoas até 31 de Agosto. Também em perigo ficam as 6 Horas de Spa-Francorchamps, do Mundial de Resistência (WEC), agendadas para 15 de Agosto.
Para a F1, é possível que a prova se mantenha, mas à porta fechada. Com milhares de adeptos esperados, sobretudo vindos dos Países Baixos em apoio de Max Verstappen, não ter público nas bancadas representaria um impacto considerável no circuito de Spa-Francorchamps e no turismo local. Mas, mesmo assim, não é claro se fechar o evento aos espectadores pode ser uma opção para salvar o GP da Bélgica nas datas originais.
Em qualquer caso, Stijn de Boever, director comercial da promotora Spa Grand Prix, afirmou ao site Motorsport.com que está aberto a não ter público em determinadas condições: ‘É uma opção, mas como é óbvio numa base financeira diferente. Comercialmente, a Fórmula 1 também tem de sobreviver. Eles precisam de competir. É uma opção que estamos a calcular agora. Não é um não da nossa parte, é uma opção. Esperamos ter mais respostas em breve’.
Segundo o responsável, o passo agora é trabalhar para aclarar a situação junto das autoridades governamentais: ‘Nos próximos dias iremos fazer muitas questões e considerar as nossas opções. Também conhecem as opções, uma data diferente ou um evento fechado. Mesmo sem espectadores teríamos muitas pessoas no local para organizar o evento. O que é um evento de massas? Significa 500, 3.000 ou 5.000 pessoas? O que é certo para mim é que a Fórmula 1 não vai acontecer na data programada com um grande número de pessoas’.