Dias antes do arranque da temporada do Mundial de Ralis (WRC), Thierry Neuville mudou de co-piloto, deixando Nicolas Gilsoul para começar a ter ao seu lado Martijn Wydaeghe. No fim de semana passado, o Rali do Ártico Finlândia foi o segundo em conjunto.
No final, o piloto belga da Hyundai disse que existiram progressos nesta olaboração. Contudo, admitiu que ainda há arestas por limar na comunicação, estando seguro que, com o tempo, tudo irá melhorar ainda mais: ‘A parceria com o Martijn também foi melhor. Ainda temos alguns problemas de comunicação para resolver, as expressões mais claras e eu entender melhor, mas tenho a certeza de que seremos mais competitivos com isso’.
Em conferência de imprensa, Neuville falou do aspeto do idioma e do intercomunicador: ‘Basicamente temos uma comunicação diferente dentro do carro. Funcionou muito bem com o meu anterior co-piloto, mas o Martijn fala Francês e o idioma nativo dele é Flamenco. Por isso, algumas vezes, ainda é difícil de acertar a comunicação. Combinando com este sistema de intercomunicador que foi feito para a voz do meu antigo co-piloto, por vezes tive dificuldades para ouvir a diferença entre um 50 e um 70, por exemplo. E por isso estou a hesitar. Existiram alguns momentos devido a isso, mas em alguns sítios perdi demasiado tempo porque entendi que a curva era mais lenta do que era. Isto talvez nos tenha custado o segundo lugar’.
Posto isto, o piloto sublinhou: ‘Tivemos um rali sem problemas, sem erros, o carro funcionou bem, a equipa fez um trabalho incrível. Eles deram-nos a oportunidade de testar muito antes desta prova e finalmente resultou’.