Como é sabido, este ano o DTM entra numa nova era baseada em carros GT3 sem envolvimento direto dos construtores, sendo a solução do campeonato para se manter vivo depois da debandada de fabricantes dos anos recentes. Há vantagens e também riscos nesta nova fórmula, que deixa Mattias Ekström preocupado com a possibilidade de muitos pilotos serem pagantes.
O sueco que se notabilizou no DTM sendo bicampeão disse à publicação britânica Autosport: ‘Acho que o DTM tentará sempre posicionar-se como um campeonato com os melhores pilotos. E na maioria das vezes os melhores têm também uma exigência mais alta em termos de requisitos financeiros e por aí adiante. Para mim, não tendo construtores ou apoio dos construtores, será muito difícil ser atrativo para os pilotos e equipas que estão num nível profissional e não se financiarem com pilotos «gentleman»’.
Para o sueco, isso pode colocar a reputação do DTM em sério risco: ‘Se o DTM começasse a tornar-se numa plataforma com pilotos «gentleman» ou pilotos pagantes, acho que que isso mudaria muito rapidamente a imagem do campeonato de ser o sítio em que estão a pilotar os melhores para onde aqueles que não conseguem encontrar orçamento podem competir, e essa estou preocupado e assustado que se acabe assim’.