No Dakar, como em qualquer prova desportiva, o grande destaque vai para quem termina nas posições cimeiras em termos absolutos. No entanto, há mais vencedores na maratona de todo-o-terreno, uma vez que existem classificações particulares quer dentro dos carros, quer dentro dos camiões.
Nos carros, além da vitória à geral, Nasser Al-Attyah (Toyota) foi também o mais forte dos carros de tracção integral a gasolina, enquanto nos ‘4×4’ a diesel levou de vencida Nani Roma (MINI All4 Racing). Remy Wautier (MD Rallye Sport) foi o melhor dos duas rodas motrizes a gasolina e Sébastien Loeb (PH-Sport Peugeot), terceiro da geral, foi o mais forte dos duas rodas motrizes e também dos duas rodas motrizes a diesel.
No agrupamento T2 o triunfo foi de Christian Lavielle (Toyota Auto Body, também vencedor do Challenge NRJ) num carro a gasolina, sendo Andrea Schiumarini o único T2 a diesel a terminar. Em Open, Blade Hildebrand foi o mais forte e em UTV Open a vitória foi de Juan Silva, nos particulares de Vaidotas Zala e na assistência especial do luso Bruno Martins. Camelia Liparoti (38.ª na geral absoluta) foi a melhor das duas senhoras a chegar ao fim e Denis Krotov o melhor dos rookies (15.º na geral absoluta).
Quanto a camiões, Eduard Nikolaev levou o título e também foi o melhor dos camiões modificados (que são a larga maioria dos inscritos). Jordi Juvanteny foi o único a acabar com um camião de série. Além disso, Ales Loprais foi o melhor dos três classificados no ‘Ranking 4’ dos camiões.
Na segunda semana houve ainda a classe semi-maratona, para os pilotos dos carros, camiões e side-by-side que abandonaram na primeira semana. Aqui, Orlando Terranova levou de vencida de forma clara 2h38m31s na frente do camião de Martin Macik, sendo Diego Heilbruun o terceiro num SxS.
Créditos da imagem: Antonin Vincent / DPPI