O mundo enfrenta problemas ambientais sérios com as alterações climáticas. Nos últimos anos, campeonatos como a Fórmula E ou a Extreme E têm chamado a atenção para a problemática ao mesmo tempo que adotam formas mais ecológicas de competições. Já a Fórmula 1 passou para unidades motrizes híbridas e planeia combustíveis sintéticos amigos do ambiente, além de atingir a neutralidade de emissões de dióxido de carbono.
Numa entrevista ao site e-formel.de, Nico Rosberg deixou bem clara a sua posição sobre que papel o automobilismo tem de ter nos dias que correm – não se focar só no espetáculo e na rentabilidade, mas também na sociedade: ‘O automobilismo deve manter-se a par das mudanças na sociedade, tornando-se mais baseado no valor. Já não tem a ver apenas com o espetáculo e os lucros. Como desporto, também nos temos de comprometer a fazer o que servirá a sociedade como um todo’.
Para Rosberg, é necessário nos dias que correm investir em tecnologias sustentáveis e na sensibilização para os problemas ambientais: ‘Isto aplica-se ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, como o facto de a Fórmula 1 usar combustíveis sintéticos e ter um papel de liderança no desenvolvimento deles. Ou a Fórmula E a chamar a atenção para as mudanças climáticas. Todo o mundo pode beneficiar com isto. Este é o futuro do automobilismo e, a propósito, também de toda a nossa economia’.