Com os planos de um novo autódromo no Rio de Janeiro a ganharem força, abriu uma disputa entre aquela cidade e São Paulo para sediar o GP do Brasil de Fórmula 1. Agora, a actual sede (o Autódromo José Carlos Pace em São Paulo) terá apresentado um novo projecto para garantir a continuidade no calendário.
É uma informação veiculada pelo UOL Esporte, que adianta que a proposta terá sido mostrada ao director-executivo da F1, Chase Carey, em Londres, por parte de uma comitiva de responsáveis brasileiros. Em causa está um novo modelo de negócio, com um passo dado para dar seguimento às discussões de renovação do contrato.
As negociações foram encetadas pela própria Liberty Media no começo de Setembro. Entre as condições impostas estão uma taxa de 25 milhões de euros (acima da média) e o afastamento do promotor Tamas Rohonyi. Já da parte dos responsáveis de Interlagos, foi sugerido um novo modelo de gestão, a cargo da empresa de entretenimento IMM, de Alan Adler. A mesma firma ficaria encarregue do pagamento da taxa em conjunto com a Mubadala. Da parte de Rohonyi continuaria a responsabilidade de organizar o GP.
Embora a Liberty Media tenha recusado a proposta financeira, terá tido início uma nova fase de negociações com uma verba mais baixa. O grupo norte-americano que possui a F1 pretende renovar o vínculo do GP do Brasil até Maio de 2020, ano em que expira o contrato actual. Enquanto negoceia com Interlagos, a Liberty Media não deixa de seguir o projecto do autódromo em Deodoro, Rio de Janeiro. No entanto, as obras nem começaram a menos de dois anos da época de 2021.