Já confirmado na Toyota para o Mundial de Ralis (WRC), Kris Meeke veio a público tecer críticas à sua anterior equipa. Desde anomalias no Citroën e reacção da equipa mesmo sabendo das mesmas até ao seu despedimento, o britânico apontou o dedo à estrutura gaulesa.
Numa entrevista à publicação AutoHebdo, o futuro piloto da Toyota explicou que o C3 WRC tinha algo de errado na sua concepção:
– Perguntei-lhes se, por algum motivo, o carro tinha de ser redesenhado, se teria de ter outras características. Eles olharam-me nos olhos e disseram, ‘Não!’. Mais tarde, um engenheiro descobriu algo errado na geometria e na natureza do carro. Demorou um ano para eles implementarem a solução. Esta nova versão fez a sua estreia este ano, na Finlândia”.
E prosseguiu: “Basicamente existia algo que não estava certo no design. A correcção desta anomalia depende das pessoas responsáveis pelo seu desenvolvimento e evolução. Pessoalmente não posso culpar uma peça de metal. Cabe ao pessoal perceber o que precisa de ser mudado… e executá-lo. Não existiam as pessoas certas? Os orçamentos eram insuficientes? A verdade nunca me foi dita”.
Por outro lado, Meeke revelou o que mais o deixou magoado na separação da Citroën: “Não esperava absolutamente nada […]. O que mais me magoou foram as palavras infantis do email a anunciarem a decisão deles, a imaturidade das palavras deles. [O comunicado] foi uma merda”.
Créditos da imagem: Citroen Racing / @World