As equipas de Fórmula 1 receberam pagamentos adiantados da Liberty Media, por forma a proteger o desporto. Com a temporada em pausa por tempo indeterminado e as fontes de receitas praticamente inexistentes por isso mesmo, a entidade detentora dos direitos comerciais tomou medidas.
Greg Maffei, director-executivo da Liberty Media, revelou numa conferência com analistas de Wall Street: ‘Já adiantámos dinheiro dos pagamentos às equipas para algumas delas. Há casos em que talvez façamos mais do que isso. Há outras coisas que podemos fazer para apoiar as equipas que possam precisar de ajuda. Não estamos a ver isto como um livro de cheques em branco. Queremos garantir que as equipas estão solventes porque fazem parte do que precisamos para competir com sucesso em 2020, 2021 e mais além’.
O dirigente explicou igualmente: ‘Há desafios que requerem também um aumento de capital. Se se puder realizar corridas sem público ao vivo, é óbvio que teremos menor rentabilidade, talvez nem tenhamos rentabilidade. Podemos estar suficientemente capitalizados para gerir isso para 2020, mas há equipas que irão incorrer em custos, particularmente aquelas que não têm garantias mínimas da F1, e uma das maiores, se não a maior, fonte de lucros é a quota-parte delas dos lucros da F1. […]. Como fazemos algo que é benéfico para os adeptos, mas também não tem as equipas a entrarem em bancarrota fazendo corridas sem lucro ou com perdas? Não estamos a encorajar o uso do nosso dinheiro de forma insensata, mas estamos a tentar equilibrar o negócio e os seus resultados actuais com os resultados operacionais dos nossos parceiros nas equipas, que incorrem em grandes custos’.