Esta época de Fórmula 1 é a última sem um limite de orçamento. A partir de 2021 as equipas terão de cumprir o máximo de 175 milhões de dólares independentemente das suas posses financeiras. Criticada por alguns e vista com cepticismo por outros, a medida precisa de tempo para ser escrutinada, considera Karun Chandhok.
O ex-piloto e actual comentador televisivo frisou que o valor do tecto orçamental não é ‘obra do acaso’: “Primeiro que tudo, não vimos isto entrar em vigor. Portanto, dê-se uma hipótese às coisas. É óbvio que não chegaram a este número do nada. Este número foi alcançado depois de um longo período de reuniões e negociações entre todas as dez equipas”, explicou.
Chandhok recordou depois ao site gpfans.com que não é fácil agradar a todos e, quanto ao tecto orçamental, há que dar tempo para tirar conclusões quanto a eventuais ajustes: “É interessante manter todas as dez equipas felizes. Ao longo deste processo eles chegaram a este número e penso que agora temos simplesmente de ver como funciona. Assim que virmos dois ou três anos disto a funcionar, então podemos avaliar se o número precisa ou não de ser ajustado”.