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HISTÓRIA: O GP da Argentina de 1958

by Redacção
19 Janeiro 2018
in Formula 1, História
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HISTÓRIA: O GP da Argentina de 1958
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A temporada de 1958 estava a marcar o final de uma era. Aos 46 anos, e com cinco títulos mundiais no seu bolso, Juan Manuel Fangio achou que já era altura de ficar em casa. Apesar de alinhar nesta corrida com um Maserati 250F, era uma inscrição privada e não corria num carro oficial, pois a fábrica tinha-se retirado no final de 1957.

Na Argentina, esperava-se luta entre os Maserati e os Ferrari, mais os ingleses a bordo. Contudo, alterações no regulamento, em relação aos reabastecimentos, fizeram com que os carros ingleses, mais concretamente a Vanwall e a BRM, ficassem em casa. Mas houve uma excepção. Rob Walker pediu a John Cooper que trouxesse um dos seus carros, para que fosse guiado por Stirling Moss. A Vanwall deixou que fosse correr com eles, não esperando muita coisa.

Mas o carro tinha vantagens: era cem quilos mais leve do que os Ferrari e Maserati, e tinha um motor na traseira, ao contrário dos seus rivais. E isso compensava os menos cem cavalos que tinha. A organização fez de tudo para ter Moss em Buenos Aires, pagando as despesas de transporte. Mas quando viram o pequeno Cooper, ficaram escandalizados, e duvidaram que ele fizesse algo.

Na qualificação, Fangio fez a pole-position, na frente de Hawthorn e Collins, nos seus Ferrari. Behra foi o quarto, seguido por Luigi Musso, no terceiro Ferrari, Carlos Menditeguy, noutro Maserati, antes de Stirling Moss. Apenas dez pilotos alinharam à partida: foi a participação mais baixa de sempre num Grande Prémio oficial de Formula 1.

Contudo, antes da partida, a organização decidiu encurtar a distância dos 400 para os 313 quilómetros, o que favorecia Moss, pois os seus pneus Dunlop poderiam durar toda uma corrida. Quando caiu a bandeira de largada, o francês Jean Behra, quarto na grelha, foi para a frente, mas cedo foi superado por Hawthorn, com o Ferrari do italiano Luigi Musso logo atrás. Na volta 10, quem vai para a frente é Fangio, para gáudio do público local.  Atrás, Moss poupava os pneus, para uma tática ousada, engendrada pelo seu engenheiro Alf Francis: fazer toda a corrida com o mesmo jogo de pneus, enquanto que a concorrência teria de parar pelo menos uma vez. A razão era simples: os cubos de rodas eram complicados de desapertar, e ele poderia perder uma volta para a concorrência.

E para piorar as coisas, Moss tinha a embraiagem partida desde a segunda volta da corrida, mas uma volta mais tarde, porém, uma pedra tinha entrado no mecanismo de forma a mantê-la aberta e assim poder trocar marchas sem usar o pedal da embraiagem.

Moss herda a primeira posição a Fangio na volta 34, quando este foi trocar de pneus e reabastecer. Todos esperavam que o pequeno Cooper parasse para fazer a mesma coisa. Mas à medida que as voltas passavam e nada viam, os observadores viram que tinham sido enganados pela manha de Moss, Walker e Alf Francis, o director desportivo da Cooper. Sabendo disto, a concorrência partiu para o ataque: Luigi Musso partiu para a segunda posição e tudo fez para apanhar Moss, mas já era tarde: o piloto inglês ganhou com 2,7 segundos de vantagem sobre Musso e 12,6 segundos sobre Mike Hawthorn. Juan Manuel Fangio foi quarto, fazendo a volta mais rápida, e no último lugar pontuável ficou Jean Behra, no seu Maserati.

Era a primeira vitória de sempre da Cooper na Formula 1, a primeira vitória de Rob Walker na competição, e a alta competição estava a ver história: o principio do fim dos motores à frente. No ano seguinte, a Cooper dominaria a competição, com o australiano Jack Brabham ao volante, e em 1961, todos os carros no pelotão da Formula 1 tinham motor traseiro. E tudo começou com uma estratégia arriscada.

Tags: Anos 50CooperGP da ArgentinaStirling Moss
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