A G-Drive dominou e ganhou as 4 Horas de Silverstone das European Le Mans Series (ELMS) com Andrea Pizzitola, Jean-Eric Vergne e Roman Rusinov, que dominaram por completo a prova terminando com uma volta de avanço para os segundos classificados (o Oreca #21 da DragonSpeed). Henrique Chaves (Dallara #30/AVF) terminou em oitavo e Filipe Albuquerque abandonou.
Para alcançar o seu terceiro triunfo seguido, o trio da G-Drive liderou praticamente toda a prova. Rusinov ultrapassou Julien Canal (que partiu da pole position no Ligier da Panis-Barthez Competition) no começo. O russo manteve sempre o comando entregando o Oreca a Pizzitola na segunda hora. O francês também conservou a dianteira, e Vergne entrou em acção na terceira hora para fechar com mais de uma volta de vantagem.
Ben Hanley, Henrik Hedman e Nicolas Lapierre levaram o Oreca #21 da DragonSpeed ao segundo lugar. Lapierre selou a posição final do trio depois de assumir o volante na última paragem e realizar várias ultrapassagens até terceiro. Já a menos de dez minutos do fim, o francês beneficiou da paragem nas boxes de Paul Lafargue (IDEC Sport) para chegar a segundo.
De referir que Norman Nato parecia ter o segundo lugar sob controlo no Oreca #24 da Racing Engineering, mas saiu de pista a cerca de meia hora do fim. Assim, o carro da estrutura espanhola continua na vice-liderança das ELMS mas agora a 34 pontos dos líderes da G-Drive Racing.
No que ao contingente luso diz respeito, prova positiva para Henrique Chaves, no Dallara #30 da AVF. O piloto e o colega Konstantin Tereschencko chegaram a rodar nos lugares de pódio durante parte da prova de Silverstone. No entanto, acabaram em oitavo, naquele que mesmo assim é o melhor resultado da dupla até ao momento.
Quanto a Filipe Albuquerque, esteve longe de ter a sorte do seu lado. O colega de Phil Hanson no Ligier #22 da United Sports, mas durante a segunda hora de prova o britânico foi forçado a abandonar com problemas no carro ainda antes de o ceder ao luso. Albquerque explicou: “No começo pensámos que era algo no carro. […]. Os técnicos viram que o motor se desligou muito rapidamente. Por agora não sabemos. É um abandono, que é uma pena. Bem, um fim-de-semana difícil”.
De realçar o quinto lugar de Gustavo Menezes, Harrison Newey e Ryan Cullen no APR-Rebellion Racing inscrito sob bandeira portuguesa. Já a tripla da Algarve Pro Racing (Ate De Jong, Mark Patterson e Tacksung Kim) acabaram em 11.º da geral absoluta e da classe.
Em LMP3, a United Autosports selou o triunfo com Matt Bell, Garret Grist e Tony Wells aos comandos do Ligier #2. Wells resistiu a Colin Noble no último stint, com este último a acabar em segundo no Ligier #7 da Ecurie Ecosse que teve também Alex Kapadia e Christian Stubbe Olsen.. O pódio da classe foi completado pelos gauleses François Heriau, Jean-Baptiste Lahaye e Mathieu Lahaye no Norma #17 da Ultimate. A United Autosports chegou a parecer ter possibilidades de uma ‘dobradinha’, mas a última paragem do #3 foi muito demorada e despromoveu-o a sétimo.
Nos LMGTE, o Ferrari #66 da JMW Motorsport (Alex MacDowall/Liam Griffin/Miguel Molina) garantiu a vitória com apenas 0,126s de margem para o Porsche #88 da Proton (Gianluca Roda/Giorgio Roda/Matteo Cairoli). A margem real entre ambos foi de 10,126s, mas uma penalização de dez segundos ao carro italiano por exceder os limites de pista faz com que o triunfo seja por uma diferença muito curta. Em terceiro ficou o Ferrari #55 da Spirit of Race tripulado por Aaron Scott, Duncan Cameron e Matthew Griffin.
Créditos da imagem de capa: Photo©JEP – www.jakobebrey.com