É certo que a pandemia de coronavírus obrigou muitos a alterar os seus hábitos e assim deverá continuar até que seja encontrada uma cura ou uma vacina eficaz. A Fórmula E não é excepção, e no seu caso implica fugir à sua génese nos próximos anos não competindo nos centros urbanos.
A hipótese é levantada pelo presidente da Fórmula E, Alejandro Agag, que assegurou ao site Motorsport.com que não haverá corridas nas cidades se não for seguro: ‘A verdade é que temos de colocar a saúde das pessoas em primeiro lugar e a saúde dos cidadãos em todas as cidades. Portanto, enquanto não for completamente seguro competir nas cidades, não competiremos nas cidades. Mas desde que possamos competir, iremos competir’.
O espanhol garantiu que a Fórmula E não vai mudar o seu cariz e identidade, mas admitiu que é possível que os centros das cidades não sejam uma opção viável durante algum tempo:
– Mesmo se o ADN não irá mudar – a Fórmula E é para a cidade – enquanto existirem razões de saúde todos compreendem que temos de fazer uma excepção. Essa excepção pode durar dois meses. Mas pode durar seis meses, um ano, dois anos, três anos. Não penso que o pior cenário possível seja que isto dure mais de três anos. Todos terão sido contagiados, e então todos terão imunidade’.