A Fórmula 1 está determinada em melhorar não só do ponto de vista da interacção com os adeptos e da competição em pista, como também no âmbito ambiental. Assim, tem um plano arrojado para ser neutra em emissões de carbono até 2030.
Isto diz respeito aos monolugares, actividades em pista e demais operações como desporto, com o plano a ser o produto de 12 meses de trabalho conjunto com a FIA, peritos em sustentabilidade, equipas, promotores e parceiros.
Os projectos de redução de emissões de carbono vão começar no imediato. Como plataforma global na linha da frente da inovação tecnológica ao longo da sua história, a F1 quer agora também ser o ‘laboratório’ para acelerar o progresso e desenvolvimento de tecnologias orientadas a reduzir e eliminar as emissões de carbono dos motores de combustão actuais.
Em 2014, a F1 deu um passo significativo na sua sustentabilidade ambiental ao adoptar as unidades motrizes híbridas, que serão um elemento chave no futuro da indústria automóvel. Agora, combinando essa solução de motorização com combustíveis sustentáveis e sistemas de recuperação de energia, vê-se uma oportunidade ‘de ouro’ para ter equipamentos neutros em emissões de carbono.
Além disso, vai assegurar-se que a logística seja bastante eficiente, tal como as viagens, e os escritórios, infraestruturas e fábricas serão alimentadas a 100 por cento com fontes de energia renováveis. Até 2025, todos os eventos serão sustentáveis, segundo o planeado – os plásticos para usar uma única vez serão eliminados e todos os desperdícios serão reutilizados, reciclados ou transformados em adubo.
Por outro lado, os adeptos terão as ferramentas para chegarem às provas de uma forma mais ‘verde’, assegurando-se também que os circuitos e infraestruturas tenham condições para melhorar o bem-estar dos fãs e o seu impacto na natureza.