Sem grande surpresa, a pandemia refletiu-se nas contas da Fórmula 1 no segundo trimestre deste ano, com um prejuízo de 136 milhões de dólares (115,8 milhões de euros, à taxa de câmbio atual). No mesmo período de 2019 houve um lucro de 14 milhões de dólares (11,9 milhões de euros).
O facto de não ter existido qualquer Grande Prémio entre abril e maio significou que praticamente não existiram receitas – sobretudo relativas às taxas obrigatórias de pagar para acolher provas e aos direitos televisivos. Por outro lado, em abril a Liberty Media deu uma segurança à F1 no valor de 1,4 milhões de dólares transferindo 33 por cento na promotora de eventos Live Nations para a emissora satélite SiriusXM. Essa linha de financiamento poderia ser usada caso a época se continuasse a atrasar.
Desta forma, a F1 teve o dinheiro necessário para respeitar os seus atuais empréstimo, pagar prémios monetários e compensar os promotores cujas provas tiveram de ficar sem público nas bancadas. No segundo trimestre não houve pagamentos de prémios monetários às equipas devido à ausência de corridas.
Sem receitas das taxas das corridas, emissões televisivas, Paddock Club e outras atividades, a F1 também recorreu ao programa de lay-off para cerca de 50 por cento dos funcionários em períodos diversos.