Durante décadas, Bernie Ecclestone dirigiu a Fórmula 1 com ‘pulso de ferro’, tendo saído no começo de 2017 para dar lugar à Liberty Media. Ao longo do seu tempo, conferiu à categoria o grau de profissionalismo e mediatismo que tem hoje em dia, reforçando o estatuto como pináculo do automobilismo.
No entanto, o magnata britânico não acredita que vá ser recordado durante muito tempo. Em declarações ao podcast oficial da F1, Beyond the Grid, Ecclestone sustentou que é fácil para quem chega deixar a sua marca, com os responsáveis anteriores esquecidos:
– Não tenho [legado], irei desaparecer e ser esquecido dentro de alguns meses como a maior parte das pessoas. Ninguém se lembra. O mundo segue em frente. Novas pessoas, novas coisas que acontecem. O mundo está a mudar tão rapidamente agora face ao que era habitual, talvez mesmo há 20 anos. É fácil para as pessoas irem para novas coisas, novas ideias”.