Em 2020, o Dakar tem um novo capítulo da sua história ao mudar-se para o continente asiático pela primeira vez na sua história. Por agora, será apenas a Arábia Saudita a sediar o itinerário, mas as pretensões da Amaury Sports Organisation (ASO) passam por ter mais do que um país em 2021 (só em 2019 e agora em 2020 é que apenas um país vai receber o percurso).
O acordo da Arábia Saudita é válido por cinco anos, o que não significa que não possam ser incluídos mais países e, segundo o Motorsport.com, a Jordânia e o Egipto são vistos como grandes possibilidades. O director de prova David Castera explicou:
– O acordo é de cinco anos, mas no segundo irá abrir-se a outros países. Só no primeiro ano é que será 100 por cento na Arábia Saudita e depois também iremos avaliar outros países. Por exemplo, há a Jordânia. Por estes dias tenho falado com os representantes deles e pediram-me para ir lá. Por outras palavras, há países que querem entrar e temos a oportunidade de o fazer. O Egipto está muito perto [da Arábia Saudita]. É verdade que não é tão simples, mas é claro que há outros países que podem entrar”.
Refira-se que, caso o Egipto entrasse no percurso, isso marcaria o regresso do Dakar a solo africano e também àquele que país, que em 2000 e 2003 recebeu os finais de prova em Cairo e Sharm el Sheikh, respectivamente.