A Ferrari Driver Academy já introduziu na Fórmula 1 três pilotos. Primeiro foi Charles Leclerc em 2018 com a Alfa Romeo, equipa na qual lhe sucedeu Antonio Giovinazzi. Já este ano, da estrutura de formação dos italianos sai Mick Schumacher para a Haas. E, a bater à porta na Fórmula 2, estão Callum Ilott e Robert Shwartzman.
Apesar de em todos ser reconhecido um verdadeiro talento, Jacques Villeneuve considera que a Ferrari Driver Academy também tem um reverso da medalha. O campeão do mundo de F1 de 1997 entende que apenas Leclerc não «comprou» a sua entrada com o dinheiro que possuíam antes de lá chegraem, como referiu à Sky Italia:
– Exceto o Leclerc, todos tinham dinheiro nas mãos quando entraram na Academy. Ele foi o único que não tinha as finanças em ordem quando entrou na Academy. Os outros, no entanto, tiveram todos um orçamento considerável e isso ajuda-te no teu caminho. É claro que ainda tens de o fazer, mas mesmo sem a Ferrari estes pilotos podiam ter feito o caminho da carreira deles que estão a seguir atualmente’.
Villeneuve também excluiu Schumacher dos pilotos que aproveitaram o seu dinheiro para subirem na Ferrari Driver Academy, por ter de enfrentar uma grande pressão mediática devido ao facto de ser filho de Michael Schumacher: ‘O Mick tem, claro, muita pressão nos últimos anos por causa do apelido dele. Ele decerto sentiu essa pressão e por isso pôde aprender com isso. Essa é a grande diferença face aos outros pilotos na Academy’.