A Aston Martin vai ter uma equipa em sua representação na Fórmula 1 no ano que vem. Na sequência da aquisição de mais de 16 por cento das acções por parte de um consórcio liderado por Lawrence Stroll, o construtor vai dar oficialmente o nome à actual Racing Point, embora as unidades motrizes continuem a ser da Mercedes.
Ao longo da história, o envolvimento da Aston Martin na F1 como fabricante ou como equipa foi raro. De facto, apenas em seis rondas entre as épocas de 1959 e 1960 com os DBR4 e DBR5. Os pilotos que por lá passaram foram Carroll Shelby, Maurice Trintignant e Roy Salvadori.
A primeira presença da Aston Martin na grelha foi no GP dos Países Baixos de 1959, mas nem Shelby, nem Salvadori, chegaram ao fim. Nas duas presenças seguintes, Salvadori alcançou os melhores resultados da equipa: os sextos lugares na Grã-Bretanha e em Portugal em 1959. A última prova da Aston Martin foi o GP da Grã-Bretanha de 1960 com o 11.º lugar de Trintignant e um abandono de Salvadori.
Desde então, nunca mais a Aston Martin teve uma equipa com o seu nome. Em 2009 ainda foi demonstrada a intenção de entrar no ano seguinte, pelo então presidente e também fundador da Prodrive, David Richards. No entanto, isso nunca aconteceu. Mais recentemente, desde 2018 que a Aston Martin é patrocinadora principal da Red Bull, numa parceria que se estende para além da F1 – nomeadamente ao projecto do hipercarro Valkyrie.